Você sente isso? Pode ser falta de arginina!

Cansaço constante, dificuldade de cicatrização, queda de desempenho físico e mental… Você sente isso? Pode ser falta de arginina, um aminoácido essencial para diversas funções no corpo humano. Embora nosso organismo consiga produzi-lo em pequenas quantidades, em muitas situações — como estresse, má alimentação ou atividade física intensa — sua suplementação pode ser necessária.
Neste artigo, vamos explicar o que é a arginina, quais os sintomas da sua deficiência, os benefícios da sua ingestão adequada e como incluí-la de forma natural ou suplementar na rotina. Acompanhe!
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O que é arginina?
A arginina (ou L-arginina) é um aminoácido semiessencial, ou seja, o corpo humano é capaz de produzi-la, mas nem sempre em quantidade suficiente, especialmente em determinadas fases da vida ou sob certas condições fisiológicas. Ela está envolvida em diversos processos metabólicos e fisiológicos importantes, como:
- Produção de óxido nítrico (NO), que melhora a circulação sanguínea;
- Estimulação da liberação de hormônio do crescimento;
- Desintoxicação da amônia;
- Cicatrização de feridas;
- Melhora da imunidade.
Sintomas de deficiência de arginina
A carência de arginina no organismo pode se manifestar de forma sutil, mas persistente. Os principais sinais incluem:
- Fadiga frequente e sem explicação aparente;
- Baixa performance física e mental;
- Cicatrização lenta de feridas e lesões;
- Dificuldades na ereção (em homens);
- Sistema imunológico enfraquecido;
- Pressão arterial desregulada;
- Queda de massa muscular, mesmo com treino.
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Se você apresenta mais de um desses sintomas, vale considerar uma investigação médica para verificar a necessidade de suplementação ou ajustes na dieta.
Claro! Aqui está uma tabela simples e informativa com os valores considerados normais de arginina no sangue, útil para complementar seu artigo e dar autoridade ao conteúdo:
Tabela de níveis normais de arginina no sangue
Faixa Etária | Nível Normal de Arginina (μmol/L) | Observações |
---|---|---|
Recém-nascidos (até 1 ano) | 50 – 150 | Valores podem variar mais nessa fase |
Crianças (1 a 10 anos) | 30 – 110 | Crescimento pode influenciar variações |
Adolescentes (11 a 18 anos) | 40 – 120 | Alta demanda metabólica |
Adultos (acima de 18 anos) | 50 – 140 | Faixa considerada estável |
Idosos (acima de 60 anos) | 40 – 130 | Pode diminuir com o envelhecimento |
Importante:
- Os valores podem variar ligeiramente conforme o laboratório.
- Exames de aminoácidos geralmente são realizados por cromatografia ou espectrometria de massa.
- A deficiência de arginina pode estar associada a distúrbios metabólicos ou dietas inadequadas.
Para que serve a arginina?
A arginina é multifuncional. Veja os principais benefícios associados ao consumo adequado desse aminoácido:
1. Melhora da circulação e saúde cardiovascular
A arginina é precursora do óxido nítrico, uma substância que promove o relaxamento dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo sanguíneo. Isso contribui para a redução da pressão arterial e melhora da saúde do coração.
2. Aumento da performance física
Muitos atletas utilizam a arginina como suplemento por sua capacidade de aumentar o aporte de oxigênio e nutrientes aos músculos durante o exercício. Isso pode resultar em mais força, resistência e menor fadiga.
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3. Estímulo da produção de hormônio do crescimento
A arginina ajuda na liberação de GH (hormônio do crescimento), importante para ganho de massa muscular, recuperação pós-treino e retardo do envelhecimento celular.
4. Cicatrização de feridas
Estudos indicam que a arginina contribui na formação de colágeno e na resposta imunológica, acelerando a cicatrização de feridas, especialmente em pacientes pós-cirúrgicos ou com úlceras.
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5. Função sexual masculina
A melhora do fluxo sanguíneo também favorece a função erétil, sendo a arginina estudada como um coadjuvante natural no tratamento da disfunção erétil leve a moderada.
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Quem pode ter mais risco de deficiência?
Alguns grupos e situações favorecem a deficiência de arginina, como:
- Idosos, por redução natural da produção endógena;
- Pessoas com dieta pobre em proteínas;
- Atletas de alta performance, que têm maior demanda;
- Indivíduos em recuperação de cirurgias ou traumas;
- Pessoas com doenças hepáticas ou renais.
Nestes casos, a suplementação pode ser indicada, sempre com orientação de um profissional de saúde.
Onde encontrar arginina na alimentação?
A boa notícia é que a arginina está presente em diversos alimentos ricos em proteínas. Veja os principais:
Alimento | Quantidade aproximada de arginina por porção |
---|---|
Peito de frango cozido (100g) | 1.3g |
Amendoim torrado (100g) | 3.0g |
Sementes de abóbora (100g) | 5.0g |
Lentilha cozida (1 xícara) | 1.3g |
Ovos (2 unidades) | 1.0g |
Queijo cottage (½ xícara) | 0.7g |
Carne bovina magra (100g) | 1.2g |
Grão-de-bico cozido (1 xícara) | 1.1g |
Dieta equilibrada, variada e rica em proteínas de boa qualidade ajuda a manter os níveis adequados desse aminoácido no organismo.
E os suplementos de arginina?
A L-arginina em cápsulas ou em pó está amplamente disponível no mercado e é utilizada por praticantes de atividade física, pessoas com disfunção erétil ou em recuperação de procedimentos cirúrgicos. A dosagem varia conforme o objetivo e as necessidades individuais.
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É importante frisar que o uso de suplementos deve ser feito com orientação médica ou nutricional, especialmente em pessoas com problemas de fígado, rins ou pressão arterial.
Existe contraindicação?
Sim. Embora seja segura para a maioria das pessoas, a suplementação de arginina pode não ser indicada em casos de:
- Herpes recorrente (a arginina pode estimular o vírus);
- Doença renal crônica;
- Gravidez e lactação (salvo orientação médica);
- Uso concomitante de medicamentos para pressão arterial.
Por isso, nunca se automedique. Uma avaliação profissional é essencial para determinar a real necessidade e segurança do uso.
Conclusão
Você sente cansaço inexplicável, baixa energia, dificuldade de concentração ou problemas circulatórios? Pode ser falta de arginina! Esse aminoácido é essencial para o bom funcionamento do corpo e pode trazer benefícios reais quando ingerido nas quantidades certas.
Se você se identificou com os sintomas descritos, converse com um profissional da saúde, ajuste sua alimentação e, se necessário, considere a suplementação. Seu corpo vai agradecer — e sua qualidade de vida também!