Gordura Visceral: O que é, riscos e como acabar de vez com ela

Pessoa sendentária com sobrepeso e gordura visceral assistindo TV

A gordura visceral é um tipo de gordura localizada na região abdominal, mas, diferente da gordura subcutânea (aquela que fica logo abaixo da pele), ela se acumula ao redor dos órgãos internos como fígado, intestino, pâncreas e rins. Esse tipo de gordura não é apenas uma questão estética, mas sim um sério problema de saúde.

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Acúmulos elevados de gordura visceral estão diretamente associados a riscos maiores de desenvolver doenças como:

  • Diabetes tipo 2
  • Hipertensão
  • Doenças cardiovasculares
  • Esteatose hepática (gordura no fígado)
  • Síndrome metabólica

Além disso, esse tipo de gordura libera substâncias inflamatórias que desregulam o funcionamento do organismo, acelerando o envelhecimento celular e aumentando o risco de diversas complicações.

Como saber se você tem gordura visceral?

Nem sempre a balança é suficiente para diagnosticar a gordura visceral. Muitas pessoas com peso aparentemente normal podem ter altos níveis dessa gordura perigosa.

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Sinais comuns de gordura visceral:

  • Acúmulo de gordura na região abdominal, especialmente com formato de “barriga dura” ou “barriga estufada”.
  • Medida da circunferência abdominal acima dos valores recomendados:

    • Homens: mais de 94 cm
    • Mulheres: mais de 80 cm
  • Fadiga constante
  • Dificuldade para perder peso na região da barriga

O exame mais preciso para medir a gordura visceral é a tomografia, mas exames simples, como a avaliação da circunferência abdominal e bioimpedância, já oferecem um bom indicativo.

Por que a gordura visceral é tão perigosa?

Gordura visceral aumenta o risco de infarto
A imagem representa como a gordura visceral impacta diretamente o coração, elevando os riscos de infarto e doenças cardiovasculares.

A gordura visceral não é apenas um depósito de energia. Ela é metabolicamente ativa, ou seja, funciona como um órgão que libera hormônios e substâncias inflamatórias.

Esses compostos afetam diretamente:

  • A resistência à insulina, favorecendo o desenvolvimento do diabetes.
  • O aumento do colesterol LDL (ruim) e dos triglicerídeos.
  • A diminuição do colesterol HDL (bom).
  • O aumento da pressão arterial.

O impacto da gordura visceral na saúde vai além da estética: ela contribui diretamente para o desenvolvimento de doenças crônicas e até para certos tipos de câncer.

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Causas da gordura visceral: Entenda por que ela se acumula

Os principais fatores que levam ao acúmulo de gordura visceral são:

  • Alimentação rica em açúcares e ultraprocessados: refrigerantes, doces, bolachas, fast food.
  • Sedentarismo: a falta de atividade física impede que o corpo queime a gordura acumulada.
  • Estresse: o excesso de cortisol (hormônio do estresse) estimula o depósito de gordura na região abdominal.
  • Má qualidade do sono: dormir pouco ou mal desregula hormônios como grelina e leptina, que controlam fome e saciedade.
  • Consumo excessivo de álcool: contribui diretamente para o aumento da gordura abdominal e no fígado.
  • Alterações hormonais: comuns na menopausa, andropausa e distúrbios metabólicos.

Como acabar com a gordura visceral de forma definitiva?

Infográfico mostrando como acabar com a gordura visceral através de exercícios físicos, alimentação saudável, hidratação e sono de qualidade
Mudanças de hábitos são essenciais para reduzir a gordura visceral de forma definitiva

1. Aposte em uma alimentação anti-inflamatória

A base para reduzir a gordura visceral começa na alimentação. Priorize alimentos naturais e anti-inflamatórios.

Tabela com os alimentos que ajudam a reduzir a gordura visceral e aqueles que favorecem seu acúmulo.
Alimentos recomendados Evite ao máximo
Frutas (principalmente vermelhas) Açúcares refinados
Verduras e legumes variados Farinhas brancas
Oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas) Óleos vegetais refinados
Peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha) Embutidos (linguiça, salsicha, presunto)
Azeite de oliva extra virgem Ultraprocessados em geral
Grãos integrais
Chás naturais (verde, hibisco, gengibre)

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2. Inclua exercícios físicos, especialmente os treinos certos

Nem todo exercício tem o mesmo impacto na gordura visceral. Os mais eficazes são:

  • Treino HIIT (High-Intensity Interval Training): combina picos de alta intensidade com períodos curtos de descanso, acelerando a queima de gordura.
  • Musculação: ajuda a aumentar a massa muscular e acelera o metabolismo.
  • Atividades aeróbicas: caminhada rápida, corrida, bicicleta e natação também são importantes, especialmente quando combinadas com HIIT e musculação.

O segredo está na constância. Praticar ao menos 150 minutos semanais de atividade física é fundamental para combater a gordura visceral.

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3. Durma bem e reduza o estresse

A falta de sono e o estresse crônico elevam os níveis de cortisol, que está diretamente associado ao acúmulo de gordura visceral.

Dicas práticas:

  • Estabeleça uma rotina de sono, dormindo entre 7 e 9 horas por noite.
  • Pratique meditação, mindfulness ou técnicas de respiração.
  • Reduza a exposição às telas antes de dormir.

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4. Corte o álcool ou consuma com muita moderação

Bebidas alcoólicas, especialmente cerveja, são grandes vilãs no acúmulo de gordura visceral. Reduzir ou eliminar o consumo traz resultados visíveis na diminuição da barriga.

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5. Avalie desequilíbrios hormonais

Em alguns casos, principalmente em mulheres na menopausa ou homens com queda de testosterona, a gordura visceral pode estar relacionada a desequilíbrios hormonais. Nestes casos, é fundamental buscar acompanhamento médico para investigar e, se necessário, tratar.

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Dicas bônus para acelerar a queima de gordura visceral

  • Tome água com frequência ao longo do dia.
  • Inclua alimentos termogênicos na dieta, como gengibre, pimenta e chá verde.
  • Faça jejum intermitente (sempre com acompanhamento profissional, se possível).
  • Reduza o consumo de carboidratos refinados.
  • Mantenha uma rotina ativa mesmo fora dos treinos: suba escadas, caminhe mais, evite longos períodos sentado.

Conclusão: Combater a gordura visceral é investir em saúde e longevidade

A gordura visceral não é apenas um problema estético, mas sim um sinal de que algo não vai bem no seu organismo. Ela está diretamente ligada a doenças graves, comprometendo não só sua qualidade de vida, mas também sua expectativa de vida.

A boa notícia é que, com mudanças no estilo de vida — alimentação saudável, exercícios físicos, controle do estresse e bons hábitos de sono — é possível acabar com a gordura visceral de forma natural, segura e definitiva.

FAQ - Perguntas frequentes sobre gordura visceral

Gordura visceral e gordura subcutânea são a mesma coisa?

Não. A gordura visceral é a gordura que se acumula ao redor dos órgãos internos, enquanto a gordura subcutânea fica logo abaixo da pele. A gordura visceral é muito mais perigosa, pois está diretamente associada a doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.

É possível ter gordura visceral mesmo estando magro?

Sim. Pessoas com peso considerado normal podem ter altos níveis de gordura visceral, especialmente se tiverem maus hábitos alimentares, forem sedentárias ou estiverem sob muito estresse.

Qual exame detecta a gordura visceral?

A forma mais precisa de medir gordura visceral é através de exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia. No entanto, medidas como a circunferência abdominal já podem indicar excesso dessa gordura.

Gordura visceral tem relação com estresse?

Sim. O estresse crônico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que favorece o acúmulo de gordura visceral, especialmente na região abdominal.

Suplementos ajudam a reduzir gordura visceral?

Alguns suplementos podem auxiliar no processo, como ômega-3, fibras e probióticos, mas eles não fazem milagres. O essencial é manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regularmente.

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Foto de Vinicius Souza

Vinicius Souza

Formado em tecnologia, apaixonado por café, ama tudo relacionado a estilo de vida natural, saúde e bem-estar.

As informações contidas neste artigo têm caráter unicamente informativo e não podem e nem devem ser utilizadas como substitutas ao diagnóstico médico ou mesmo substitutas ao aconselhamento de um profissional da saúde.


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